se pergutarem por mim
fui à praia
parir um poema.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
ps:sp II
reescrevo
a órbita
do sol
em meus olhos
paisagem aberta
como uma canção
improvisada
um jazz
repentino
e alucinado
cavalgando
no peito.
a órbita
do sol
em meus olhos
paisagem aberta
como uma canção
improvisada
um jazz
repentino
e alucinado
cavalgando
no peito.
domingo, 27 de janeiro de 2008
ps:sp
grande tempestade
sem aviso
inesperada
e doce
como um jardim azul
acesa
como os sonhos
que vêm de longe
e o horizonte.
sem aviso
inesperada
e doce
como um jardim azul
acesa
como os sonhos
que vêm de longe
e o horizonte.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
sábado, 12 de janeiro de 2008
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
anotações sobre ruído, loucura e afeto
espero que não esteja irritada. ou sei lá.
espero que tenha encontrado o bilhete com o poeminha
por debaixo da porta -
poeminha que realmente te fiz, com açúcar, com afeto.
imprevistos.
te mando por aqui algumas anotações, algo que escrevo
por necessidade e vontade.
te mando por aqui alguns lampejos sobre ruído, loucura e afeto.
alguns pensamentos não necessariamente ordenados.
tem uma amiga minha que está em griva. griva.
uma pessoa com quem troquei e vivi boas experiências
sobre isso que é entredois. com ela comecei a exercitar,
vivenciar o que chamo de afeto.
ou liberdade. e a palavra, a necessidade da palavra.
explico.
uma das coisas que ela me falava era justamente isso:
o ruído é a pior forma de incomprensão,
a vida explode sempre no mais além.
é preciso falar. é preciso compreensão mútua.
não sei o que você pensou ou está pensando sobre o que fiz.
sei apenas o que penso.
e é justamente por desejar compreensão e não ruído
que falo/escrevo.
minha relação com griva é uma coisa sem nome e bonita.
é justamente a tentativa dessa vivência de algolivre,
algomais,
algonovo.
não somos nem fomos namorados (nada contra o namoro, mas não é o caso).
ela sempre esteve com outras pessoas. eu também.
ela sempre esteve comigo. e eu com ela.
a gente não delimitou o afeto*.
(*afeto: está com griva, em griva, justamente um livro meu
que emprestei pra ela e que trata justamente disso, do afeto.
o ser humano busca isso, o afeto, esse útero-aqui-fora.
eu não acredito no "único", assim como não acredito no "todos" -
o que penso, sobre o afeto, é justamente isso, é sobre o "alguns",
quem me provoca, me faz sentido, me atordoa, me gira.
quem eu acredito que é e que deve ser.
um tu que me é importante, que existe.
um eu-tu com sentidos múltiplos.)
griva está vivendo livremente suas experiências
lá no mundo-outro em griva. e eu estou vivenciando
as minhas experiências nessa recificidade.
sinceramente não sei como estamos, ou se devemos estar.
nem sei que somos nesse exato momento.
intervalo. fim. começo de outro ciclo.
enfim, o que for estará ajustado no afeto, no ébomestarjunto.
gosto muito dela e tenho muito respeito por ela -
mas devo dizer que isso não representa nem nunca representou o "único".
esse posicionamento sempre foi lúcido, um sol no peito aberto.
porque é justamente isso que tenho tentado viver, o afeto entredois.
por acreditar no afeto e na lucidez, esse desejo de compreensão,
escrevi certa vez um bilhete pra griva e que agora compartilho contigo
por achar que me ajuda no que quero dizer e em ser compreendido.
eis o bilhete:
http://josemenin.blogspot.com/2007/09/um-bilhete-de-literatura-e-vida.html
é justamente pelo afeto que te escrevo, griva.
observa o comportamento humano, o meu, no caso.
tu é uma presença feliz,
uma existência feito faca que não deixa espaço para indiferença.
tu é inteligente, bonita, intrigante, atraente.
tu é. tu. tu. tu. uma graça.
uma existência que posso dizer, me faz bem, à vera.
é justamente por isso que te escrevo, tento te explicar que passa comigo.
por ter afeição por tu, te achar uma guria extremamente interessante
(um abismo: eu gosto de abismos,
esses desconhecidos absurdamente delirantes e sedutores e belos.
tu é um abismo.).
afeto, moça. afeto. é isso. quero estar contigo.
e não deixaria em silêncio ou ruído a minha posição -
pois não acredito mais no ruído, esse danado.
espero que tu perdoe minha loucura.
minha loucura tem nome: afeto.
gostaria muito de te ouvir. espero que não esteja irritada.
deixo umbeijo
por dois andares e mais.
por afeto.
hasta.
espero que tenha encontrado o bilhete com o poeminha
por debaixo da porta -
poeminha que realmente te fiz, com açúcar, com afeto.
imprevistos.
te mando por aqui algumas anotações, algo que escrevo
por necessidade e vontade.
te mando por aqui alguns lampejos sobre ruído, loucura e afeto.
alguns pensamentos não necessariamente ordenados.
tem uma amiga minha que está em griva. griva.
uma pessoa com quem troquei e vivi boas experiências
sobre isso que é entredois. com ela comecei a exercitar,
vivenciar o que chamo de afeto.
ou liberdade. e a palavra, a necessidade da palavra.
explico.
uma das coisas que ela me falava era justamente isso:
o ruído é a pior forma de incomprensão,
a vida explode sempre no mais além.
é preciso falar. é preciso compreensão mútua.
não sei o que você pensou ou está pensando sobre o que fiz.
sei apenas o que penso.
e é justamente por desejar compreensão e não ruído
que falo/escrevo.
minha relação com griva é uma coisa sem nome e bonita.
é justamente a tentativa dessa vivência de algolivre,
algomais,
algonovo.
não somos nem fomos namorados (nada contra o namoro, mas não é o caso).
ela sempre esteve com outras pessoas. eu também.
ela sempre esteve comigo. e eu com ela.
a gente não delimitou o afeto*.
(*afeto: está com griva, em griva, justamente um livro meu
que emprestei pra ela e que trata justamente disso, do afeto.
o ser humano busca isso, o afeto, esse útero-aqui-fora.
eu não acredito no "único", assim como não acredito no "todos" -
o que penso, sobre o afeto, é justamente isso, é sobre o "alguns",
quem me provoca, me faz sentido, me atordoa, me gira.
quem eu acredito que é e que deve ser.
um tu que me é importante, que existe.
um eu-tu com sentidos múltiplos.)
griva está vivendo livremente suas experiências
lá no mundo-outro em griva. e eu estou vivenciando
as minhas experiências nessa recificidade.
sinceramente não sei como estamos, ou se devemos estar.
nem sei que somos nesse exato momento.
intervalo. fim. começo de outro ciclo.
enfim, o que for estará ajustado no afeto, no ébomestarjunto.
gosto muito dela e tenho muito respeito por ela -
mas devo dizer que isso não representa nem nunca representou o "único".
esse posicionamento sempre foi lúcido, um sol no peito aberto.
porque é justamente isso que tenho tentado viver, o afeto entredois.
por acreditar no afeto e na lucidez, esse desejo de compreensão,
escrevi certa vez um bilhete pra griva e que agora compartilho contigo
por achar que me ajuda no que quero dizer e em ser compreendido.
eis o bilhete:
http://josemenin.blogspot.com/2007/09/um-bilhete-de-literatura-e-vida.html
é justamente pelo afeto que te escrevo, griva.
observa o comportamento humano, o meu, no caso.
tu é uma presença feliz,
uma existência feito faca que não deixa espaço para indiferença.
tu é inteligente, bonita, intrigante, atraente.
tu é. tu. tu. tu. uma graça.
uma existência que posso dizer, me faz bem, à vera.
é justamente por isso que te escrevo, tento te explicar que passa comigo.
por ter afeição por tu, te achar uma guria extremamente interessante
(um abismo: eu gosto de abismos,
esses desconhecidos absurdamente delirantes e sedutores e belos.
tu é um abismo.).
afeto, moça. afeto. é isso. quero estar contigo.
e não deixaria em silêncio ou ruído a minha posição -
pois não acredito mais no ruído, esse danado.
espero que tu perdoe minha loucura.
minha loucura tem nome: afeto.
gostaria muito de te ouvir. espero que não esteja irritada.
deixo umbeijo
por dois andares e mais.
por afeto.
hasta.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
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